O pleno do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) acatou um pedido de vista do Ministério Público de Contas (MPC) no processo administrativo da nomeação de Alanna Galdino.
O pedido foi apresentado pelo procurador-geral do MPC, Marcílio Franca, para melhor análise de manifestações anexadas nesta quarta-feira (23) nos autos do processo pela defesa de Alanna Galdino e pelas procuradorias da Assembleia Legislativa e do Estado; e que, segundo ele, precisam de melhor análise.
A análise da indicação da filha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, para a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Arthur Cunha Lima, será retomada na próxima quarta-feira (30).
O processo administrativo foi liberado na sessão desta quarta-feira, após o Pleno do TCE-PB rejeitar, por maioria, uma representação do MPC questionando a escolha de Alanna Galdino para a vaga.
O órgão de controle aponta supostas irregularidades no processo de indicação e nomeação dela, além de possível ato de improbidade administrativa, nepotismo por parte do pai, e alegada falta de qualificação dela para ocupar o cargo.
A maioria dos conselheiros seguiu o voto do relator, conselheiro Nominando Diniz, que desconsiderou todos os pontos levantados pelo MPC, inclusive as constatações feitas pela auditoria técnica solicitada por ele na semana anterior de que ela seria ‘servidora fantasma’.
A defesa de Alanna Galdino afirma que a conselheira nomeada preenche todos os requisitos constitucionais para a vaga e acusa o MPC de ativismo misoginia por ela ser mulher.