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Casa Limpa combate focos da dengue nas regiões leste e sudeste

Julia Helena Marcelo Martinho


Secretaria de Saúde

A Operação Casa Limpa, uma das estratégias da Prefeitura de São José dos Campos para combater a dengue, realizou mais uma ação neste sábado (26). Nesta edição, foram visitados sete bairros: três na região leste (Campos de São José, Jardim Mariana I e Jardim Mariana II) e quatro na sudeste (Pinheirinho dos Palmares, Conjunto Residencial Nosso Teto, Recanto dos Nobres e Vila Adriana).

Das 7h às 12h, os caminhões da operação recolheram 1.830kg de materiais que serviriam de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre os itens retirados estavam potes, garrafas, lonas, pneus, uma caixa d’água e outros objetos que acumulam água.

A Operação Casa Limpa recolhe apenas materiais inservíveis que acumulam água| Foto: Divulgação

É importante lembrar que restos de construções, móveis e madeiras não são recolhidos durante a operação. Esses materiais devem ser levados diretamente aos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de Resíduos). Confira aqui os endereços.

Ao todo, já foram realizadas 14 edições da Operação Casa Limpa neste ano, em todas as regiões da cidade, resultando na coleta de mais de 15 toneladas de materiais descartados corretamente pelos moradores, que têm feito sua parte na luta contra o Aedes aegypti.

Prevenção constante

Além da Operação Casa Limpa, a Prefeitura realiza diariamente outras ações de controle e enfrentamento à dengue, como a programação do carro antidengue, nebulização costal, controle de criadouros e aplicação do fumacê. A programação pode ser acompanhada pelo site da Prefeitura.

Em 2024, o município já registrou mais de 98 mil casos da doença. Por isso, a colaboração de toda a população é fundamental para evitar uma nova epidemia, especialmente nos dias mais quentes e chuvosos, que favorecem a proliferação das larvas do mosquito.

Risco maior no período chuvoso

Durante o período de chuvas, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente. Os reservatórios destampados, objetos descartados de forma irregular e até mesmo pequenos acúmulos em calhas ou vasos tornam-se locais ideais para a reprodução do mosquito. Em poucos dias, uma pequena quantidade de água parada já é suficiente para a formação de centenas de larvas.

Por isso, a atenção deve ser redobrada: elimine qualquer foco de água parada, limpe ralos e calhas, tampe caixas d’água e, se possível, faça vistorias semanais em casa e no quintal para evitar o surgimento de criadouros.

Se identificar possíveis focos do mosquito, o munícipe deve acionar a Central 156 (telefone, site ou aplicativo).


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