Ícone do site O VERBO NOTÍCIAS

Longe da TV, ex-estrela da Globo hoje ganha a vida cuidando de idosos

Por MRNews

Longe da TV, ex-estrela da Globo hoje ganha a vida cuidando de idosos: “Precisei do atendimento de um psicólogo”

 

Os fãs da teledramaturgia brasileira dos anos 1980 certamente se lembram de Paulo Castelli, galã que fez sucesso em várias produções da TV Globo. No auge da fama, ele dividia os holofotes com nomes como Maitê Proença e Malu Mader. No entanto, o que poucos sabem é que o ator escolheu um caminho totalmente diferente — e bem distante dos estúdios e câmeras.

Do estrelato à mudança de vida

Após anos de exposição, Paulo decidiu deixar a televisão. Cansado da pressão e do assédio constante, ele passou a se sentir desconfortável com a fama. “Chegou um momento em que aquilo tudo começou a me fazer mal. Precisei do atendimento de um psicólogo para entender o que realmente queria”, revelou Castelli em uma rara entrevista ao portal TV História.

Entidades do setor produtivo criticam manutenção dos juros em 15%

Fiesp lamenta tarifas a produtos brasileiros exportados para os EUA

A decisão veio acompanhada de uma transição completa. O ator passou a estudar psicologia, se formou e hoje atua na área, com foco no atendimento a idosos, especialmente aqueles que enfrentam situações de abandono ou depressão.

Trabalho com propósito

Longe dos holofotes, Paulo conta que encontrou no cuidado com os mais velhos uma nova razão para seguir em frente. “Encontrei sentido em ouvir, acolher, ajudar. Não me vejo mais atuando em novelas ou filmes, mas continuo interpretando — agora, os papéis reais que a vida me apresenta todos os dias”, afirmou.

Ele também relata que a experiência como artista o ajudou na comunicação e empatia com os pacientes. “A televisão me ensinou a observar, a sentir, a entender o outro. Isso tem sido essencial no meu trabalho com os idosos”, diz o ex-ator, hoje psicólogo atuante em São Paulo.

Reconhecimento nas redes

Apesar de viver uma vida mais reservada, o nome de Paulo Castelli vez ou outra ressurge nas redes sociais. Internautas relembram suas atuações em novelas como Livre para Voar (1984), Mandala (1987) e Pacto de Sangue (1989). Sua mudança de vida, vista por muitos como corajosa, tem despertado admiração e elogios.

Hugo Motta critica sanções estrangeiras a membros dos Três Poderes

Trabalhador é resgatado de situação análoga à escravidão em Minas

“É inspirador ver alguém abrir mão da fama para viver com mais propósito e autenticidade”, comentou uma fã nas redes. Outro internauta escreveu: “Paulo Castelli fez o que muitos gostariam, mas poucos têm coragem: recomeçar.”

Recluso, mas feliz

Hoje com mais de 60 anos, Castelli evita aparições públicas. Segundo amigos próximos, ele prefere manter uma rotina tranquila, dividida entre os atendimentos clínicos e ações voluntárias em instituições que acolhem idosos em situação de vulnerabilidade.

Para quem acompanhou sua carreira nos anos 80 e 90, a transformação pode soar surpreendente, mas para Paulo, foi um reencontro com ele mesmo. “A fama não me completava. Eu queria algo mais profundo. E encontrei”, conclui.


Tags: Paulo Castelli, por onde anda, TV Globo, novelas anos 80, psicologia, cuidado com idosos

Se desejar, posso transformar esse conteúdo em HTML para publicação direta no seu site. Deseja?

Rússia é castigada por tsunami devastador após terremoto de magnitude 8,

Vídeo: tsunami atinge a costa leste da Rússia após terremoto histórico; países do Pacífico emitem alerta de emergência

Um dos maiores tremores dos últimos anos provocou destruição e pânico no Extremo Oriente russo.

Publicado em 29 de julho de 2025 por Redação MRNews

A terça-feira (29) amanheceu marcada por tragédia na Rússia. Um terremoto de magnitude 8,8, registrado na costa da Península de Kamtchatka, gerou um poderoso tsunami que atingiu em cheio a região leste do país. O evento, considerado um dos mais intensos da última década, mobilizou autoridades russas e acendeu alertas em outros países banhados pelo Oceano Pacífico.

De acordo com informações preliminares divulgadas pelo Centro Geológico dos EUA (USGS), o epicentro do tremor foi detectado a cerca de 70 km da costa, com profundidade de 28 km. O fenômeno provocou ondas superiores a 3 metros, que invadiram cidades costeiras, arrastando construções, veículos e provocando cortes de energia.

Moradores em choque e evacuação em massa

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a força do tsunami destruindo bairros inteiros em Petropavlovsk-Kamchatsky, principal cidade da região. Moradores relataram momentos de desespero ao tentarem escapar do avanço das águas. As autoridades locais decretaram estado de emergência e iniciaram a evacuação de áreas de risco.

Pelo menos 15 países, entre eles Japão, Filipinas e os Estados Unidos, ativaram protocolos de alerta para tsunamis, temendo reflexos do tremor em suas costas.

Comunidade internacional acompanha com atenção

Até o momento, o governo russo não confirmou número oficial de vítimas, mas há relatos de desaparecidos e feridos. Equipes de resgate trabalham em meio aos escombros para localizar sobreviventes. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou solidariedade às vítimas e ordenou o envio de tropas de emergência à região afetada.

A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos do desastre. Organizações humanitárias já se mobilizam para prestar apoio às famílias atingidas.

Tremores secundários e risco de novos tsunamis

Após o abalo principal, o Serviço de Monitoramento Sísmico da Rússia detectou ao menos cinco tremores secundários, incluindo um de magnitude 6,1. Especialistas alertam para o risco de novas ondas nas próximas 24 horas, reforçando a necessidade de cautela nas áreas costeiras.

O terremoto e o tsunami desta terça-feira reabrem discussões sobre os desafios de prevenção a desastres naturais em regiões sísmicas e vulneráveis do planeta.


Tags: rússia, tsunami, alerta, terremoto, kamtchatka
Fonte: MRNews.com.br
Contato comercial: [email protected]


Se quiser, posso converter esse texto em versão HTML ou PDF para publicação imediata. Deseja?

 

Por EBC,

A dois dias das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarem em vigor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ao jornal americano New York Times, um dos principais dos Estados Unidos, que o Brasil negociará como país soberano e que não aceitará participar de uma Guerra Fria contra a China.

Questionado pelo jornalista Jack Nicas se não teme que as críticas abertas que têm feito ao presidente Donald Trump atrapalhem as negociações, Lula disse que não há motivo para medo, apesar de estar preocupado com o tarifaço devido aos interesses econômicos, políticos e tecnológicos do Brasil.

“Mas em nenhum momento o Brasil negociará como se fosse um país pequeno contra um país grande. O Brasil negociará como um país soberano. Na política entre dois Estados, a vontade de nenhum deve prevalecer. Precisamos sempre encontrar um meio-termo. Isso não se consegue estufando o peito e gritando sobre coisas que não se pode realizar, nem abaixando a cabeça e simplesmente dizendo ‘amém’ a tudo o que os EUA desejam”, afirmou Lula.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

O presidente brasileiro disse ainda que, caso as tarifas de 50% tenham sido aplicadas por causa do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, então os consumidores brasileiros e norte-americanos vão acabar pagando mais caro por alguns produtos.

“Acho que a causa não merece isso. O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesa”, afirmou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022. Segundo a denúncia, ele pressionou os comandantes militares para suspender o resultado do pleito. Bolsonaro nega as acusações.

Lula disse que não é possível misturar questões políticas com comerciais, como fez Trump.

“Se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. Se ele quer falar de comércio, vamos sentar e discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo”, argumentou.

O presidente brasileiro justificou que não pode exigir, por exemplo, que os Estados Unidos suspendam o bloqueio econômico à Cuba para negociar alguma outra exigência comercial.

“Não posso fazer isso, por respeito aos Estados Unidos, à diplomacia e à soberania de cada nação”, completou.

Sem diálogo

O jornalista do New York Times perguntou por que Lula não ligou para Trump para explicar a situação do julgamento de Bolsonaro. Segundo Lula, ninguém em Washington quer conversar.

“Designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que cada um possa conversar com seu homólogo e entender qual seria a possibilidade de diálogo. Até agora, não foi possível”, explicou.

Lula relatou que o governo teve 10 reuniões sobre comércio com o Departamento de Comércio americano e que, em 16 de maio, enviou uma carta pedindo uma resposta.

“A resposta que recebemos foi por meio do site do presidente Trump, anunciando as tarifas sobre o Brasil. Espero, portanto, que a civilidade retorne à relação Brasil-EUA. O tom da carta dele é definitivamente o de alguém que não quer conversar”, disse.

Guerra Fria

Questionado pelo New York Times sobre o que o Brasil vai fazer se as tarifas entrarem em vigor, Lula disse que “não vai chorar o leite derramado” e que o país vai procurar quem queira comprar os produtos brasileiros. Também destacou que não aceita entrar em uma Guerra Fria contra a China.

“Temos uma relação comercial extraordinária com a China. Se os Estados Unidos e a China quiserem uma Guerra Fria, não aceitaremos. Não tenho preferência. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim, para quem pagar mais”, afirmou.

Na segunda-feira (28), a China informou que “está pronta” para trabalhar com o Brasil para defender um sistema multilateral de comércio centrado na Organização Mundial do Comércio (OMC) e com equidade e justiça. O país asiático criticou as tarifas de 50% impostas pelos EUA ao Brasil.

Sair da versão mobile