Duas unidades de saúde são interditadas por problemas de estrutura em Santa Rita

CRM-PB/Divulgação

Duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santa Rita foram fiscalizadas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e tiveram a equipe de médicos eticamente interditada nesta terça-feira (2).

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As unidades de saúde interditadas foram o PSF Farmacêutico Antônio Azevedo e o PSF Aldeny Montenegro. Os atendimentos médicos nas duas unidades estão suspensos até que as inconformidades apontadas pelo CRM sejam corrigidas.

Em nota, a prefeitura de Santa Rita informou que está adotando todas as medidas necessárias para garantir que nenhum usuário das unidades de saúde fique sem atendimento e que reformas para sanar as irregularidades apontadas estão sendo programadas.

Falta de estrutura e insalubridade

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Na unidade Aldeny Montenegro, no bairro Popular, a equipe do CRM-PB constatou que não há privacidade para o ato médico e para o paciente, já que o consultório possui apenas “meia parede”.

De acordo com o CRM-PB, a estrutura de atendimento das unidades de saúde é inadequada, pois não existe confidencialidade do ato médico, tendo em vista que a consulta pode ser ouvida e vista pelas pessoas presentes na recepção do local. Estas irregularidades já tinham sido apontadas em uma vistoria realizada no mês de julho deste ano, mas não foram corrigidas.

Já o PSF Farmacêutico Antônio Azevedo vem funcionando há cerca de um ano e meio com mofo e infiltrações nas paredes do consultório médico, além do teto do consultório de enfermagem e do banheiro dos funcionários estar com grave comprometimento estrutural.

CRM-PB/Divulgação

As inconformidades apontadas em fiscalização nas unidades de saúde oferecem risco à saúde dos usuários e dos profissionais.

“A interdição ética de uma unidade de saúde é o último recurso adotado pelo CRM-PB. Infelizmente, as UBSs apresentam problemas sérios que precisam ser resolvidos o mais breve possível, como apontamos desde o mês de julho. Como não foram tomadas as providências necessárias, fizemos a interdição”, afirmou o presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.